Marcha Para Jesus Reune mais de 200 mil pessoas no RJ e, em São Paulo Mais de 5 Milhões...

28/06/2011 03:29

Milhares de pessoas de todas as idades participaram da edição carioca da Marcha para Jesus, realizada na tarde do dia 4 de junho (sábado), nas ruas do Rio de Janeiro. Segundo os organizadores do evento, que é formado por várias igrejas evangélicas, a marcha reuniu cerca de 200 mil fiéis.

Sete trios elétricos, com vários estilos musicais, percorreram as ruas do Centro da cidade e animaram os participantes.

Os fiéis começaram a se reunir na Central do Brasil por volta das 13h. A caminhada musical teve início às 14h, seguindo em direção à Cinelândia.

A Marcha para Jesus tem como objetivo levar a palavra de Deus a todo o povo, segundo os organizadores.

Para o Pastor Everson Rodrigues, a Marcha representa a unidade da igreja no Rio, " A igreja evangélica é, e sempre será o agente de transformação social e espiritual, fomos chamados para fazer a diferença; em Romanos 12:2, a palavra de Deus declara que não podemos nos conformar com esta era, ou seja, não podemos aceitar passivamente as imposições do nosso adversário, é isso que a Marcha para Jesus representa para a Igreja no Brasil. Em conversa com o Pr. Marcos Gregório (Presidente do COMERJ) ele me disse que essa marcha foi surpreendente pois demonstrou mais uma vez que a igreja no Rio de Janeiro têm voz".

 

Já em São Paulo a Marcha para Jesus alcançou 5 milhões de pessoas evento foi realizado nesta quinta-feira (23) na Zona Norte de São Paulo.


A organização da Marcha para Jesus informou que o evento realizado nesta quinta-feira (23) na  Zona Norte de São Paulo mobilizou cerca de 5 milhões de pessoas.

O apóstolo Estevam Hernandes - presidente da Marcha - afirmou que no ano passado, o evento reuniu cerca de 3 milhões de pessoas.

O líder religioso evitou reclamar da transferência da Marcha para Jesus da Avenida Paulista, onde era realizada até 2006,  para a Zona Norte de São Paulo. "A Paulista não comportaria a Marcha do tamanho que ela está", afirmou.

Hernandes também evitou dar impulso a declarações polêmicas. Questionado sobre outros líderes evangélicos que se manifestaram contra o projeto que criminaliza a homofobia, afirmou que todos têm direito à liberdade de expressão.

"As pessoas têm liberdade política e de expressão. A marcha não é um evento político. São opiniões pessoais que a gente não tem como controlar", afirmou.

Segundo Hernandes, o povo está politizado. "'É claro que os líderes continuam influenciando as pessoas quanto à votação, mas acredito que não neste nível", afirmou.